O termo "fé" vem do Latim: fide, que é a aceitação indubitável concernente a uma hipótese a qual o indivíduo considera ser verdade sem que necessite de prova objetiva para essa verdade, isso devido a plena confiança depositada nessa hipótese como verdade.
Contudo, por outro lado, a fé se tornou quase que uma exclusividade da religião por ser vista e entendida, pela maioria das pessoas, como um sinônimo de crença religiosa. A Bíblia, livro texto da religião, assim define fé: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem." (Hebreus 11.1)...
Com isso, a crença religiosa é classificada como um tipo de fé, porém, isso deve ser entendido como algo restrito à religiosidade e não exatamente à fé em si no sentido absoluto do termo. Como sabemos, crença é sinônimo de crer, acreditar e confiar, pois está intimamente relacionada a crença.
Com isso, aquilo que muitos denominam de fé é apenas crença religiosa, esta que é normativa para a vida dos fiéis de determinada confissão religiosa e que define certa religião em particular por se fundamentar nos preceitos da própria religião de acordo os dogmas prescritos em catecismos ou cartilhas confessionais chamados, acertadamente, de credo.
Portanto, a genuína fé é isenta de qualquer tipo de dúvida pela razão de que é impossível ter fé e, ao mesmo tempo, duvidar. Por isso, a fé é diferente de crer, de acreditar e de confiar, pois nesses casos a pessoa pode nutrir certa reservar de dúvida diante da possibilidade de estar enganada em relação a hipótese daquilo que ela crer, acredita ou confia no momento.
Assim, por inferência ao texto bíblico citado anteriormente, é possível usarmos outros termos equivalentes a essa definição, embora não usual pela religião, especialmente pela religião cristã, que seriam: Pensamento Positivo, pois é impossível pensar positivamente sem fé; Vibração Positiva, que tem a ver com o potencial da fé. Portanto, a fé é uma certeza e convicção na mente.
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