O termo grego para filosofia é: "philosophia", onde traz em seu prefixo: "filos", que quer dizer, amigo, e em seu sufixo: "sofia", que é, sabedoria. Já o termo filósofo, foi criado por Pitágoras (século V a.C.) para modestamente ressaltar que a sabedoria plena e perfeita seria atributo apenas dos deuses; os homens, no entanto, poderiam venerá-la e amá-la na qualidade de filósofos, assim, o filósofo é um amigo da sabedoria...
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Com isso, eu me vejo um filósofo por vocação e por definição. Portanto, eu sou um amigo da sabedoria, ávido por saber e conhecer, alguém que se pode definir como: livre pensador, sem paixões exacerbadas, sem crendices, sem fantasias ou devaneios.
Certo é que a filosofia estuda os problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações.
Contudo, a resistência à filosofia por parte da maioria das pessoas tem o mesmo princípio da resistência à matemática como forma de pensar, a saber, o uso racional do pensamento lógico. No caso da matemática o resultado desse pensar é absoluto, tipo: 2+2=4, já no caso da filosofia o resultado consiste do abrir de portas para outras tantas possibilidades racionais e lógicas do pensar.
Particularmente, eu vejo a filosofia como uma forma de pensar a vida sem tirar os pés do chão, ou seja, sem fantasias, sem devaneios e sem utopias, mas com a realidade que se constitui do dia-a-dia que vivemos de modo concreto, real e objetivo. Filosofar termina sendo um estilo de vida, pois a próprio ato de viver já é, por si só, um ato filosófico. Por exemplo, as famosas perguntas: Quem sou, de onde vim, para onde vou? Não é, por ventura, um modo de filosofar?
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