Digamos que você seja um religioso e ficasse sabendo hoje que, de fato, Deus não existe, e que, consequentemente, não há céu, não há pecado, não há juízo e, portanto, não há condenação. Qual seria a sua reação diante disso?
Certamente alguns diriam: bem, já que é assim, eu vou viver do meu jeito, vou viver só para mim e vou fazer tudo que me der vontade segundo os prazeres desta vida, porque Deus não existe, então, não existe céu, nem pecado nem juízo, nem condenação.
Mas um outro, um não religioso, dirá: ok, digamos que Deus não exista, mas mesmo assim eu continuaria acreditando no amor, na compaixão, na retidão, na ética, na moral, na gratidão, na gentileza, no respeito, etc., então, diria este, eu vivo de acordo com esses princípios porque este é o jeito certo de uma pessoa digna e honrada viver.
Moral da estória, no primeiro caso temos um típico e autêntico religioso, este que vive uma vida meramente dogmática por medo de, no final, ser condenado.
Já no segundo caso, temos uma pessoa eticamente correta em seus princípios de vida e valores morais, não por medo de alguma condenação ou por esperar alguma recompensa no além, mas por acreditar numa vida pautada no amor, na compaixão, na retidão, na ética na moral, na gratidão, na gentileza, no respeito, enfim, nas virtudes que fazem de qualquer pessoa um verdadeiro cidadão de bem, um autêntico ser humano.
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