Por Levi Costa
Diante da questão levantada em função da proibição por parte do STF quanto a realização presencial nos cultos e missas religiosos, em razão da pandemia do coronavíus, para que se evite aglomerações e, com isso, a proliferação do vírus, é oportuno trazer uma reflexão quanto a isso. Não entraremos no mérito da questão quanto a referida proibição nem vamos falar da pandemia em si ou de questões de saúde, mas sim, se há realmente a necessidade de se frequentar um local físico/geográfico oficial, por assim dizer, de culto e adoração ao Criador. Confira!
Na prática religiosa a pessoa tem que estar vinculada, tem que participar e, por fim, tem que praticar para poder afirmar-se perante os demais. Isso serve de satisfação para a própria pessoa pelo senso do dever cumprido e como comprovação para os demais, no sentido do mesmo ser validado perante o grupo...
Continua...
Diante disso, eu lembro do episódio da mulher samaritana com Jesus quando ela indaga a Jesus quanto ao local apropriado de culto e adoração, ou seha, se seria ali no monte Gerezim, onde os samaritanos adoravam, ou se seria no templo em Jerusalém, local oficial do culto judaico. Diante de uma pergunta clara e objetiva, O Cristo responde de forma direta e objetiva dizendo que nem naquele monte nem em Jerusalém seria o local apropriado de adoração, pois O Criador é Espírito e importa que os que o adorem o adorem em espírito e em verdade.
Diante da questão levantada em função da proibição por parte do STF quanto a realização presencial nos cultos e missas religiosos, em razão da pandemia do coronavíus, para que se evite aglomerações e, com isso, a proliferação do vírus, é oportuno trazer uma reflexão quanto a isso. Não entraremos no mérito da questão quanto a referida proibição nem vamos falar da pandemia em si ou de questões de saúde, mas sim, se há realmente a necessidade de se frequentar um local físico/geográfico oficial, por assim dizer, de culto e adoração ao Criador. Confira!
Na prática religiosa a pessoa tem que estar vinculada, tem que participar e, por fim, tem que praticar para poder afirmar-se perante os demais. Isso serve de satisfação para a própria pessoa pelo senso do dever cumprido e como comprovação para os demais, no sentido do mesmo ser validado perante o grupo...
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Diante disso, eu lembro do episódio da mulher samaritana com Jesus quando ela indaga a Jesus quanto ao local apropriado de culto e adoração, ou seha, se seria ali no monte Gerezim, onde os samaritanos adoravam, ou se seria no templo em Jerusalém, local oficial do culto judaico. Diante de uma pergunta clara e objetiva, O Cristo responde de forma direta e objetiva dizendo que nem naquele monte nem em Jerusalém seria o local apropriado de adoração, pois O Criador é Espírito e importa que os que o adorem o adorem em espírito e em verdade.
Nesse mesmo contexto, encontramos no livro de Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, capítulo 7, o apóstolo Paulo em Atenas no Areópago em meio a um grupo de atenienses aos quais ele classifica como sendo muito religiosos, então, Paulo afirma em sua fala a estes que: "O Criador não habita em templos feitos por mãos humanas... nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa... e que Ele não está longe de cada um de nós... pois Nele vivemos, nos movemos e existimos", dise o apóstolo.
Portanto, compreende-se com isso que a espiritualidade, em essência, é a fusão do finito, a criatura, com O Infinito, O Criador, este que permeia todo o Universo e todo ser existente, no qual somos um e com o qual somos um. Isso é o que podemos descrever e definir, no pleno sentido da palavra, como Espiritualidade, que em nada tem a ver com mera religiosidade institucional.
Diante disso, entendemos que a questão de uma organização denominacional do tipo templo, sinagoga, santuário, etc., é uma questão puramente humana para fins e propósitos simplesmente religiosos. Contudo, a espiritualidade vai e está muito além disso, então, podemos afirmar, categoricamente, que a Espiritualidade acontece de espírito para Espírito, e que esta é a única condição para tal.
Por fim, a questão da necessidade de um templo físico/geográfico como local de culto e adoração, apenas revela que o mero ritualismo litúrgico cultual, é o que, de fato, o que sempre existiu e sempre aconteceu no meio religioso, daí a necessidade desse ambiente para que seus frequentadores possam participar para se sentirem realizados pelo senso do dever cumprido e na prática religiosa. Portanto, trata-se de mera religiosidade ritualística e não de verdadeira espiritualidade, portanto, em espírito e em verdade, é isso!
Diante disso, entendemos que a questão de uma organização denominacional do tipo templo, sinagoga, santuário, etc., é uma questão puramente humana para fins e propósitos simplesmente religiosos. Contudo, a espiritualidade vai e está muito além disso, então, podemos afirmar, categoricamente, que a Espiritualidade acontece de espírito para Espírito, e que esta é a única condição para tal.
Por fim, a questão da necessidade de um templo físico/geográfico como local de culto e adoração, apenas revela que o mero ritualismo litúrgico cultual, é o que, de fato, o que sempre existiu e sempre aconteceu no meio religioso, daí a necessidade desse ambiente para que seus frequentadores possam participar para se sentirem realizados pelo senso do dever cumprido e na prática religiosa. Portanto, trata-se de mera religiosidade ritualística e não de verdadeira espiritualidade, portanto, em espírito e em verdade, é isso!
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