É assunto do momento três casos envolvendo religiosos de três segmentos religiosos diferentes que cometeram crimes e abusos. Esses casos nos levam a analisar a questão entre caráter e religião a partir de uma frase que circula na internet em uma imagem dos três religiosos em questão.
A frase diz: "Pode ser espírita, evangélico ou católico, o problema não é a religião e sim a falta de caráter". Me propus a analisar essa frase na parte específica que diz: "...O problema não é a religião e sim a falta de caráter".
Vamos aos casos...
Continua...
1- João de Deus, ESPÍRITA. Um estuprador contumaz que durante anos cometia seus abusos enquanto PRATICAVA a sua atividade religiosa.
2 - Flordelis, EVANGÉLICA. Comprou a arma e foi mandante do assassinato do próprio marido, ele pastor na denominação que os dois comandavam.
3 - Robson de Oliveira, PADRE CATÓLICO. Desviava as contribuições feitas à instituição que ele comandavam e comprava bens e imóveis, tinha uma vida de luxo. Essa prática é mais comum entre protestantes, já no meio católico ocorre em maior número os casos de pedofilia.
Agora sim, vamos analisar a dita frase: "...O problema não é a religião e sim a falta de caráter".
1- João de Deus, ESPÍRITA. Um estuprador contumaz que durante anos cometia seus abusos enquanto PRATICAVA a sua atividade religiosa.
2 - Flordelis, EVANGÉLICA. Comprou a arma e foi mandante do assassinato do próprio marido, ele pastor na denominação que os dois comandavam.
3 - Robson de Oliveira, PADRE CATÓLICO. Desviava as contribuições feitas à instituição que ele comandavam e comprava bens e imóveis, tinha uma vida de luxo. Essa prática é mais comum entre protestantes, já no meio católico ocorre em maior número os casos de pedofilia.
Agora sim, vamos analisar a dita frase: "...O problema não é a religião e sim a falta de caráter".
Ok, então quer dizer que se a pessoa tem um bom caráter a religião é irrelevante quanto a sua conduta ética/moral? Em caso afirmativo, seria dizer que se o caráter for mau, a religião em nada influencia para mudá-lo. Por outro lado, estaria dizendo também que se o caráter for bom não precisa de religião. A propósito, não existe "falta de caráter", pois todo ser humano tem um caráter, só precisa saber se ele é um bom caráter ou um mau caráter.
Existe uma estreita relação entre caráter e conduta, onde um é consequência direta do outro, ou seja, a conduta é o resultado do caráter e este, por sua vez, alimenta a conduta, assim, temos a seguinte conclusão lógica, a saber: caráter mau, pessoa má em sua conduta; caráter bom, pessoa bom em sua conduta. Porém, com um agravante para o mau caráter religioso, como bem disse C.S.Lewis: "De todos os homens maus, o homem mau religioso é o pior deles".
Particularmente, eu creio que essa é a realidade dos fatos, pois é notório que existe (e existiram) pessoas que não confessam nenhuma religião e são (ou foram) um exemplo quanto a sua conduta de vida pessoal. Isso é fato, e contra fatos não há argumento, ponto!
Portanto, há pessoa de excelente caráter vivendo sem religião com uma vida pautada na ética, na decência e na moral, enquanto muitos praticantes de religião, seja ela qual for, são verdadeiros hipócritas mascarados de "santos", mas cometendo abusos e crimes os mais diversos, e, pior, muitas vezes em nome de "deus" (que o digam os radicais islâmicos). Enquanto isso, os mesmos são aplaudidos, elogiados e alguns quase adorados por seu seguidores/admiradores.
Por fim, a diferença entre esta ou aquela religião está apenas na aparência, na sua forma de ser e na sua prática religioso em particular, mas na essência o princípio é o mesmo, ou seja, são pessoas, especialmente líderes, ditas porta-vozes do "divino" com uma suposta autoridade espiritual, mas, na verdade, são cães gulosos, lobos em pele de cordeiro, cegos guiando cegos, onde, no final, cairão juntos no mesmo buraco.
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