"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", estes são os dois lados da mesma moeda no mundo político/religioso, monetariamente falando, portanto, moeda, literalmente, e disso os representantes de ambos os lados entendem muito bem.
Mas, entenda, o dinheiro é neutro em si mesmo, portanto, ele NÃO é a raiz de todos os males, mas, com certeza, o dinheiro é SIM a raiz de todos os maus que lidam com ele por amor ao próprio dinheiro.
Agora imagine isso apoiado nos pilares da política e da religião sustentado pelo poder do dinheiro? Em especial a religião...
Por isso eu não me canso de repetir a frase de C. S. Lewis, que disse: "de todos os homens maus, o homem mau religioso é o pior deles".
A propósito, quando o Imperador Constantino adotou o Cristianismo como religião oficial do Império Romano, ele disse que a partir daquele momento seria apenas: "Um Deus, uma igreja, um Império e um Imperador", no caso, o Imperador era ele mesmo, diga-se de passagem.
Assim, a Igreja Romana como a primeira da nova religião, o Cristianismo, assumiu em sua forma de ser e de agir, ou seja, em sua estrutura e modus operandis, aquilo que era exatamente o próprio Império Romano, tendo na pessoa do Papa um tipo de Imperador.
Mas a "Igreja" foi além, pois o Papa se tornou o Sumo Pontífice, a autoridade máxima, portanto, o "representa de Deus" na terra, assim, nenhum homem poderia ser reconhecido rei sem as bênçãos do Papa, pois só este, diziam, tinha a autoridade "divina" para coroar alguém como rei, essa era a regra do jogo.
Portanto, a política e a religião são irmãs gêmeas siamesas, e são elas as molas que movimentam a história humana desde o seu início.
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